Além de Frida Kahlo: conheça outros artistas mexicanos de sucesso
Saiba mais sobre a arte do México e nomes que fizeram história.
Arte mexicana
Reprodução
Quando pensamos em arte mexicana, automaticamente nos lembramos de Frida Kahlo, afinal, é o nome mais icônico da cultura como conhecemos. Sua trágica vida inspirou outros artistas, escritores, diretores e também a opinião pública.
Não por acaso, está em filmes, livros e diversos tipos de publicações. Entretanto, existem outros nomes interessantíssimos do universo da arte mexicana e para que você os conheça, o Guia da Semana lista 10 deles. Confira:
RUFINO TAMAYO
Rufino Tamayo é conhecido por suas cores vivas e arte despretensiosa. O mexicano rejeitava a pintura de cavalete e o consumo das telas unicamente pelos colecionadores. Trabalhava diretamente sobre a tela sem estudos preliminares. Desenhava sobre a tela a estrutura geral e depois construía modelando com a pintura.
Seu reconhecimento é tão grande que o museu que leva seu nome na Avenida Reforma, é uma das paradas obrigatórias para quem visita a área de Chapultepec, na capital.
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LUIS BARRAGÁN
A arquitetura de Barragán é tão influente que uma de suas obras tornou-se um ícone para a área metropolitana da Cidade do México, as torres de satélite. O artista, que descreveu seu trabalho como emocional, tem uma série de grandes obras espalhadas por diferentes partes da Cidade. Foi o único arquiteto a ganhar o Prêmio Pritzker, reconhecidos como importantes na arte, que foi considerado o Nobel da arquitetura.
LEONORA CARRINGTON
Inglesa de nascimento, mas mexicana em qualquer outro sentido. Fugindo do regime nazista, a pintora, escultora e escritora surrealista foi para o México, onde permaneceu até seus últimos dias. Sua obra retrata um mundo mágico (muito inspirado por mitos celtas) e mantém um modo especial que é impossível confundir com outra identidade.
DIEGO RIVERA
Diego sempre quis ser pintor e, desde muito novo, demonstrava talento para a prática. Estudou pintura na adolescência e ganhou uma bolsa para continuar os estudos na Europa. Lá, entrou em contato com Picasso, Dalí, Miró e Gaudi, que, mais tarde, influenciaram suas obras. Diego iniciou seus trabalhos em um ateliê madrilenho, na Espanha.
Ficou conhecido pelo muralismo e considerava a pintura convencional como uma arte burguesa, pois o fruto deste trabalho ia, normalmente, para a clausura das coleções particulares.
GABRIEL MACOTELA
Pintor, escultor, gravador, ilustrador, cenógrafo, editor e músico, Gabriel Macotela é um exemplo de paixão e talento, um mexicano reconhecido nacional e internacionalmente.
Fez inúmeras exposições coletivas no México e no exterior, tanto em pintura como esculturas, em países como França, Índia, Cuba, Brasil, EUA, Portugal, Alemanha e outros.
GERALDO MURILLO
O conhecimento e currículo de Geraldo vão muito além da pintura. Formado em vulcanologia e ciência política, suas obras são super premiadas e seu auto-retrato está entre seus trabalhos mais icônicos.
Expressando toda a beleza da paisagem mexicana, tornou-se mundialmente conhecido.
BETSABEÉ ROMERO
Betsabeé Romero é uma artista urbana que tem o dom de transformar objetos comuns e inimagináveis em arte. Em um de seus trabalhos, conseguiu fazer com que um pneu se transformasse em um verdadeiro monumento, pintando e gravando suas bordas e espirais. Reconhecida mundialmente, já levou seu trabalho a Suíça, Houston e Paris.
JOSÉ LUIS CUEVAS
Pintor, desenhista, escritor, gravador, escultor e ilustrador mexicano é uma das principais figuras da "geração de ruptura" com os muralistas mexicanos e um dos mais proeminentes representantes de neofigurativismo. Ao trabalhar com a linha de grandes almas nuas, retrata a magnificência da degradação humana no mundo da prostituição e despotismo.
FELIPE EHRENBERG
Felipe é um artista plástico, escultor e diplomata mexicano. Ele já recebeu diversos prêmios por seu trabalho, como a Medalha Roque Dalton, John Simon Guggenheim Fellowship, Fulbright Lecturing Award, o prêmio Femirama e o Perpetua.
Atualmente morando em São Paulo, o artista trabalha questões essenciais da pós-modernidade, relacionadas com a construção da identidade nacional. Questiona o sistema de informação, burocrático e institucional, e, acima de tudo, a imagem de seu próprio país.
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