Bares (antigo)
Por Redação Guia da Semana

Bares e restaurantes na Copa

Não adianta ter produtos de qualidade e novos pratos se os garçons não souberem atender os clientes nesse período.

Foto: Getty Images


Estamos a menos de três anos da realização da Copa do Mundo no Brasil e os paulistanos não têm, ainda, a definição se São Paulo receberá ou não os jogos de abertura. Após a exclusão do estádio do Morumbi pela FIFA, estamos na iminência de contar com um possível estádio do Corinthians. Envoltos em uma tremenda falta de planejamento e brigas políticas, a única certeza que existe no momento é que somos uma das cidades-sede da Copa de 2014. Sendo assim, é hora de se preparar para receber muito bem os turistas do mundo todo.

A cidade de São Paulo é um importante centro econômico e financeiro e um dos principais polos geradores de tendências culturais e entretenimento do Brasil. Possui uma rede hoteleira em constante crescimento, comparável às melhores do mundo, a gastronomia é a mais diversificada do país e, segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), conta com 75 mil estabelecimentos na área de alimentos e bebidas. Diante desses dados fica a dúvida: quantos desses bares e restaurantes estão preparados para receber bem os visitantes?

Para a Copa do Mundo do ano passado, os empresários do setor investiram em televisores de alta definição, assinaturas de TVs a cabo, novos petiscos, drinques diferenciados, além dos brindes e promoções. Tudo para agradar ao máximo a clientela. Porém, a próxima Copa requer maior esforço, já que receberemos, além dos turistas brasileiros, aproximadamente 600 mil turistas estrangeiros, segundo o estudo feito pelo Ministério do Turismo divulgado em julho deste ano.

O maior desafio do setor está no atendimento. O trabalho do garçom, do maître, da hostess, do barman, do atendente, da gerência e até mesmo dos donos de bar será fundamental para que toda a cadeia funcione. Ou seja, não adianta comprar bem, ter produtos de qualidade, um cardápio impecável, uma ótima estrutura física se houver falhas no momento do atendimento. Se a prestação de serviços falhar, todo esforço será em vão.

Além de profissionais qualificados, a simpatia e a boa vontade para entender e se fazer entender será um diferencial durante a competição. O cardápio terá que ganhar uma versão em inglês e profissionais bilíngues serão disputados. Outro detalhe que fará a diferença é ter um staff treinado para fornecer informações turísticas sobre a cidade. Agora é hora de correr e fazer a diferença!


Leia a coluna anterior de André Fernandes:

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Quem é o colunista: André Fernandes, jornalista, pós-graduado em administração de negócios.

O que faz: Sócio-proprietário do Bar Santo Grau, em Moema (SP).

Pecado gastronômico: Viciado em sanduíche.

Melhor lugar do Mundo: Ilhas do Caribe.

O que está ouvindo no carro, iPod, mp3: Seu Jorge, Maria Gadú, MPB em geral.

Fale com ele: andre@barsantograu.com.br








Atualizado em 10 Abr 2012.