O que você precisa saber sobre as Olimpíadas de Tóquio 2020

O Estádio Nacional de Tóquio é a sede principal do evento e o lugar onde vão acontecer tanto a abertura quanto o encerramento das Olimpíadas de 2020. O espaço está passando por reformas e deve ter capacidade para cerca de 68 mil pessoas quando pronto. Enquanto não estiver torcendo pelos atletas, você certamente não vai ficar entediado em Tóquio, uma cidade cheia de arte, cultura e, claro, gastronomia.

A capital japonesa, no entanto, não é uma cidade exatamente barata e vale a pena começar a se planejar o quanto antes. Uma passagem de ida e volta para o Japão costuma ficar por volta de R$4 mil, mas fique atento, pois o valor deve aumentar por conta das Olimpíadas. Em Tóquio, hostels não são muito mais baratos que hotéis e costumam ter diárias que passam dos R$200. Vale a pena, então, alugar um quarto de hotel para duas pessoas, que deve sair por volta de R$300, em um lugar bom, ou mesmo juntar uma galera para baratear ainda mais os custos. Os preços para alimentação não são muito diferentes de cidades como São Paulo, com valores de almoço variando de R$20 a R$70, por exemplo. As opções de transporte são várias, incluindo um ticket para usar durante 24h no metrô que custa pouco mais de R$20.

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Além de Tóquio, algumas outras cidades também receberão eventos durante as Olimpíadas. É o caso de algumas famosas, como Fukushima, e outras como Yokohama, Saitama e Sapporo, espalhadas por todo o país. Já que você vai estar por lá, talvez valha a pena dar uma viajada e aproveitar para conhecer destinos imperdíveis como Kyoto, Osaka e Hiroshima – você certamente não vai se arrepender.

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Idioma

Vale a pena ressaltar que a língua oficial do país é o japonês e, considerando que o número de falantes de inglês por lá é baixo, talvez seja uma boa ideia aprender algumas frases básicas do idioma deles até lá. Dito isso, a boa notícia é que o inglês é mais difundido em cidades grandes como Tóquio e Kyoto e a verdade é que o Japão é um país bastante automatizado, então você provavelmente terá que lidar mais com máquinas do que com gente.

Dinheiro

A moeda do país é o iene (¥), que costuma ficar por volta de 28 reais (R$). A dica é levar dinheiro daqui, pois muitos lugares no Japão não aceitam cartão de crédito e muitas máquinas de saque também não aceitam nossos cartões.

Costumes

É bom saber que lá se come sushi com a mão, que a cultura de comida de rua é muito forte e que sakê na verdade se refere a qualquer bebida com álcool (nihonshu é o que chamamos de sakê por aqui). Além disso, você não deve enfiar o hashi no arroz, mas sempre deixá-los ao lado do prato quando não estiver comendo. Vale lembrar também que a mão por lá é inglesa, ou seja, o volante fica do lado direito do carro e você deve ultrapassar pela direita, mesmo a pé na escada rolante, por exemplo.

Clima

Julho e agosto são o ápice do verão japonês, então se prepare para passar muito calor, pois a média costuma ficar acima dos 30°C. Nessa época também costuma chover mais do que no resto do ano, então garanta um guarda-chuva.

O visto

O visto japonês é obrigatório para brasileiros e consegui-lo não é tão simples. Para solicitá-lo, você vai precisar comprovar que tem passagem de volta e que tem dinheiro para gastar por lá. Além disso, precisa apresentar algumas coisas que muitos outros países não pedem, como o roteiro que fará no país, mostrando reservas de hotéis. O visto é válido por três meses a partir da data de emissão.

Viajando por lá

A forma mais rápida e confortável de viajar pelo Japão é de trem — inclusive os famosos trens de alta velocidade —, mas é melhor planejar antes. Isso porque os trens por lá são bem caros, então escolha os trajetos que você vai querer fazer e considere comprar o Japan Rail Pass, que você pode usar por 7, 14 ou 21 dias em quantas viagens quiser. O mais barato, para sete dias, custa cerca de R$270.