O Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, conta com mais de 100 mil hectares de preservação da fauna e flora da Caatinga. Foi declarado como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1991 pela UNESCO por ser o maior sítio arqueológico do Brasil.
Ficou curioso para saber mais sobre a região? Então, confira os 8 motivos para visitar a Serra da Capivara. Você irá se surpreender!
A região abriga a Fábrica de Cerâmica, que expõe e vende peças feitas de cerâmica com decoração de desenhos rupestres, inspirados nas pinturas encontradas no parque. São peças feitas por artesãos locais, que utilizam o barro encontrado por ali como matéria-prima, e são reconhecidas por serem cerâmicas exclusivas, que empregam muitas pessoas da região em seu processo de fabricação. Uma lembrancinha especial para recordar da visita!
O Museu da Natureza tem como intuito mostrar a criação do universo e os impactos climáticos nas transformações da fauna e flora. Conta sobre a história dos animais e plantas que ali viveram, além das mudanças climáticas que ocorreram desde a criação do universo até o estágio atual. Uma grande aula sobre biodiversidade e clima, pautas muito importantes e que estão em alta no momento.
São mais de mil sítios arqueológico registrados, sendo que 173 são liberados para visitação. Por ali, você encontrará gravuras e pinturas rupestres, em que foram encontradas as marcas mais antigas da presença do homem na América. Os passeios só podem ser feitos com guia, mas o local oferece toda a estrutura para tais visitas. A atração é o carro-chefe da Serra da Capivara, e não é por menos: a visita é encantadora!
São diversos pontos espalhados pelo parque nacional em que é possível ter uma vista privilegiada dos cânions, chapadas e paredões de arenito. Visite os mirantes do Alto da Pedra Furada, da Vista Panorâmica da Pedra Furada, da Serrinha, do Olho-d’água da Serra Branca, da Toca do Conflito e do Mirante da BR-020. São paisagens de tirar o fôlego!
Na visita a Serra, você poderá observar a variação da fauna e flora da Caatinga. A vegetação floresce durante a época de chuvas, e nos boqueirões, áreas que concentram maior umidade, pode-se observar árvores como a bela gameleira. Jardins com bromélias e cactos também são muito comuns, já que se trata de uma região árida.
A fauna é variada e abriga animais como tatus bola, tamanduás, jaguatiricas, jacus, cotias, veados-catingueiros, porcos-do mato, macacos-prego e até onças. Aproveite a visita para observar os pássaros como o urubu-rei e as andorinhas, no Baixão das Andorinhas, onde é possível observar as aves em revoada.
A Serra da Capivara também é local que atrai os turistas aventureiros. Além das trilhas, que passam por diversos locais de observação da paisagem e das pinturas rupestres, há circuitos que podem ser feitos de bicicleta (trajetos leves, médios e pesados). Além disso, pode-se praticar escalada e rapel na região. O parque possui muitas paisagens interessantes para os amantes da natureza, como a Pedra Furada, que é símbolo do parque, entre outras formações rochosas impressionantes.
No parque, existem várias caminhadas dos mais diferentes tipos, de nível fácil ao difícil, de vinte minutos até seis horas. Recomenda-se as trilhas Caldeirão dos Rodrigues, com quatro horas ida e volta em que é possível observar as pinturas rupestres. Confira também as trilhas Interpretativa Hombu, dos Maniçobeiros e Veadinhos azuis. São trilhas para quem gosta de desafios, em que você irá se surpreender com a beleza natural da Caatinga e com as impressionantes pinturas pré-históricas.
O museu tem como intuito preservar a memória dos homens pré-históricos que viveram na região. Apresenta teorias sobre o povoamento da América, a evolução dos hominídeos, e também a vida dos homo sapiens na área. O acervo contêm esqueletos, instrumentos pré-históricos, ossos e imagens da megafauna que por ali vivia. São mais de 30 espécies, como a preguiça gigante e o mastodonte, que pesavam cinco toneladas e foram extintos há dez mil anos. A entrada inteira custa R$20 e a meia R$10, mediante apresentação da carteirinha de estudante.
Por Lidia Capitani
Atualizado em 27 Set 2019.