Descubra o que encontrar em cada bairro de Nova York

O bairro chinês de Nova York leva a sério a sua marca. Por lá você encontra pessoas falando mandarim, fachadas escritas com ideogramas e lojas de produtos exóticos. Quando o assunto é gastronomia, não é difícil achar restaurantes especializados, além das famosas barraquinhas da Canal St.

Reduto da boemia nova-iorquina, O East Village é um dos poucos lugares da cidade que ainda preserva a cultura "bairrista", com lojinhas, vendinhas e artesanato local - ou seja, nada de grandes marcas por lá!

Como o nome já diz, o Little Italy é o paraíso italiano em plena Nova York. Foi na região que a colônia italiana se fixou no começo do século 20 e a tradição, principalmente gastronômica, é marca do bairro até hoje.

Lar da cultura underground nova-iorquina, o Lower East Side já foi point dos punks e, hoje, foi conquistado pelos moderninhos de plantão. De brechós a bares e baladas, o bairro transpira o que há de mais cool na cidade.

Lojas de grife, hotéis e restaurantes cinco estrelas dão a cara ao MePa, uma das regiões preferidas dos mauricinhos, patricinhas e dondocas da cidade. Se for passar por lá, prepare o bolso!

Os musicais da Broadway, os neons da Times Square, o Empire State e o MoMMA fazem do Midtown o paraíso dos turistas. Apesar das calçadas entupidas, é parada obrigatório para checar a megalomania que só Nova York oferece.

O Noho é mais um dos bairros de Nova York ressuscitado pelo público artsy e fashionista. O crescimento da região atraiu lojas, restaurantes e galerias de arte que fazem da região outro destino obrigatório.

Em Nolita, ao norte do Little Italy, a população italiana sai de cena, dando lugar a mais um reduto descolado de Nova York.

Nas mediações do Madison Square Park, a paisagem NoMad é de encher os olhos, com construções e arranha-céus do século passado. O bairro cruza com o pedaço menos chique da Quinta Avenida, ótimo para passar em lojas mais em conta, como a Gap e a H&M.

Foi no Soho onde a cena artística de Nova York se propagou e lá que você encontra as galerias mais estabelecidas da cidade. Nas ruas, é comum cruzar com modelos e artistas famosos.

Refúgio dos artistas que fogem do hype e preços absurdos do Soho, o Tribeca conta com prédios tombados e é uma área mais residencial do que turística. É na primavera que o pedaço costuma lotar, quando o bairro recebe um dos maiores festivais de cinema da cidade, o Tribeca Film Festival.

Colado com o Central Park, o Upper East Side é o reduto endinheirado da cidade. Em meio as lojas-conceito da Quinta Avenida, o fast fashion também tem vez por lá, representado pelas famosas Barneys e Bloomingdales.

Ao lado do esnobe Upper East Side, o Upper West Side traz uma áurea mais descolada e jovem da cena milionária nova-iorquina. A vida noturna é pacata, mas durante o dia, é destino de turistas que fazem burburinho em frente ao Museu de História Natural e o Lincoln Center.

Berço do movimento gay nos anos 1960, a comunidade ainda é forte no bairro, porém as sombras da população chique da cidade. O West Village preserva as famosas townhouses de arquitetura inglesa e é uma ótima parada num bistrô ou em cafés aconchegantes.

Ao norte de Manhattan, o Harlem é o berço da cultura negra em Nova York. Os turistas que se aventuram pela região podem encontrar clássicos da cidade, como o Apollo Theater e o Studio Museum. Apesar da cara mais “pobre”, o bairro vem crescendo e atraindo chefs famosos e hotéis bacanas.

Cruzando a Brooklyn Bridge, você chega ao bairro que oferece uma das vistas mais lindas de Manhattan. Antes esquecidos pelos turistas (e até os próprios nova-iorquinos), o Brooklyn virou referência quando o assunto é arte e cultura. Os brechós e street art dividem espaço com lojas-conceito e restaurantes disputados que aterrizaram por lá.