Exposição
Por Sofia Zizza

Exposição 'Carlito Carvalhosa – A metade do dobro' no Instituto Tomie Ohtake

Essa é a primeira retrospectiva de fôlego sobre a produção artística de Carlito Carvalhosa.

Carlito Carvalhosa - Sem título (P03_90), 1990, óleo, cera, pigmento, cafvão sobre tela, 200 x 150 x 2 cm (Foto: Divulgação (via assessoria do Instituto Tomie Ohtake))

Exposição 'Carlito Carvalhosa – A metade do dobro' no Instituto Tomie Ohtake

Preço Grátis

Data 25 Out-02 Fev 2025

Horário(s) de terça a domingo, das 11h às 19h.

Endereço
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) - Pinheiros,

No dia 25 de outubro é inaugurada a exposição “Carlito Carvalhosa – A metade do dobro”, no Instituto Tomie Ohtake. A mostra, que é a primeira retrospectiva de fôlego sobre a produção artística de Carlito Carvalhosa, fica em cartaz até fevereiro de 2025. A visitação pode ser feita de terça a domingo, das 11h às 19h, com entrada gratuita.

Com cerca de 150 obras que datam de 1984 a 2021, a mostra perpassa quase quarenta anos de carreira, reunindo muitos exemplos da constante experimentação do artista com diferentes materialidades, navegando entre os limites da pintura, escultura e instalação. Sem seguir uma ordem cronológica, a mostra é permeada por rebatimentos entre permanências e tensões.

O primeiro núcleo expositivo, o único cronológico, traz pinturas do início da carreira na Casa
7, ateliê que reunia, além de Carvalhosa, Fábio Miguez, Paulo Monteiro, Rodrigo Andrade e
posteriormente Nuno Ramos, jovens artistas unidos por laços de amizade e por propósitos
estéticos comuns. A seção seguinte tem como destaque uma parede de encáusticas produzidas entre 1988 e 1991.

Já o terceiro traz um conjunto expressivo dos dedinhos, trabalhos muito característicos de sua produção, feitos em cera, com 30x30, e que formam uma espécie de Mosaico, seguido da instalação Qualquer direção, de 2011, uma das primeiras que o artista faz com lâmpadas fluorescentes.

O último núcleo traz os trabalhos do fim da carreira. São obras feitas em cera que dialogam
com os dedinhos. Agora menos orgânicas, essas pinturas, que marcam o retorno à cera,
foram realizadas a partir de 2017 com o uso de moldes, seguindo esquemas geométricos e
usando cores vibrantes.

Por Sofia Zizza

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