Fundação Eva Klabin

Criada em 1990, onde Eva Klabin viveu por mais de 30 anos, a fundação é exemplo de casa-museu. O acervo, reunido ao longo da vida da colecionadora, é um dos mais importantes de arte clássica entre os brasileiros, com mais de mil peças. A coleção narra a história da arte do Egito Antigo ao Impressionismo, adentrando pelo século XX. As obras estão dispostas em cômodos temáticos da casa.

O hall principal marca a transição do período Medieval para o Renascentista, a Sala Renascença exibe a coleção de arte italiana dos períodos Renascentista e Barroco, a Sala Inglesa tem pinturas do século XVIII, a Sala de Jantar conta com uma coleção importante de prata inglesa, pinturas holandesas e flamengas do século XVII, a Sala Chinesa é um núcleo importante do acervo, onde está localizada a coleção oriental, predileta de Eva.

No segundo andar estão as peças do período Barroco, com ênfase na arte sacra. A Sala Verde mostra a tapeçaria flamenga do século XVI, a tela Efeito de neve em Eragny, do pintor impressionista Pissaro, o desenho Jovem dama com chapéu, de Reynolds, e ainda duas pequenas gravuras de Rembrandt. O Boudoir exibe dois retratos da colecionadora, feitos por Lasar Segall e pelo português Pedro Leitão, e duas pequenas pinturas de paisagem de Nicolas Antoine Taunay. No Quarto de Dormir destaca-se a cama barroca e tapeçaria do italiano Giovanni Francesco Romanelli. Sem deixar faltar, o Closet guarda peças de Eva Klabin, modelos únicos de Christian Dior e Jean Patou, além da coleção de sapatos Charles Jourdan, Chanel e Salvatore Ferragamo. Por fim, o Jardim foi criado por Roberto Burle Marx.

As visitas pela casa-museu são guiadas por museólogos, que percorrem os diversos ambientes da casa, podendo privilegiar uma coleção ou tema do acervo dependendo da intenção do visitante.