5 rótulos de vinho para comprar por menos de R$ 40
Confira dicas de vinhos com ótimo custo-benefício.
Bom e barato
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A ideia de que o vinho é uma bebida cara já vem sendo desmistificada. Cada vez mais as pessoas estão se interessando por conhecer mais sobre suas tão complexas características e consumindo vinhos de qualidade.
Além dessa ótima notícia, temos uma ainda melhor. Tem muito vinho bom e barato por aí, e estamos falando de valores menores do que 50 reais! Se interessou? Então confira na galeria 5 rótulos de vinho para comprar por menos de R$ 40.
Vinho Panizzon Varietal Refosco (750ml)
Segundo Rafael dos Santos, jornalista especializado em vinhos, o Vinho Panizzon Varietal Refosco é feito de “uma uva bem exótica, rara de encontrar, usada por pouquíssimas vinícolas italianas do Vêneto/Friuli. É uma uva para paladares já iniciados. Tem toques mentolados, outros herbáceos que não agradam muito à maioria (como pimentão). Bem ácida, é uma uva boa para harmonizar massas e pizzas.
"Monte Paschoal é uma vinícola ótima, cheia de prêmios e vinhos de ótimo custo-benefício. O problema é que esse vinho é suave, quer dizer que leva açúcar, então nem é considerado vinho vinho mesmo. Por outro lado, eles fazem vinhos suaves com uvas viníferas (uvas de vinho bom mesmo), então a qualidade é bem superior. É um vinho para quem está saindo dos vinhos doces, suaves, e entrando para o mundo dos vinhos de verdade. Um jeito legal de fazer a transição", diz o especialista.
"Trapiche é uma vinícola bem legal para encontrar vinhos acessíveis, é possível confiar nela nesse sentido. É bem genérico, obviamente, mas muito melhor que a média. É um vinho para quem quer começar a consumir sabores melhores. É uma boa opção pelo preço que é encontrado”.
“Ótima opção, talvez o melhor da lista. Adoro vinho brasileiro, principalmente do Rio Grande do Sul. Flores da Cunha é a região vinícola mais parecida com a Itália no Brasil. A uva Ancellotta – MUITO difícil de achar, mas que se dá muito bem no nosso terroir – é típica da Itália, principalmente na região Emilia-Romagna. Geralmente, é usada como uva secundária em vinhos mais doces, mas quem sabe utilizar bem, manda bem, como é o caso da Panizzon, com suavidade e ótimo equilíbrio entre acidez e o tanino.”
Uma curiosidade da uva: pode ser encontrada também como “Lancellotta”, e provavelmente deriva da família italiana Modenese Lancellotti, que foram os primeiros a cultivarem a uva no século 14.
O aroma de cereja, amora, groselha e framboesas maduras, com notas de baunilha e toque amadeirado, se mescla ao paladar equilibrado, fresco, com boa estrutura e taninos macios. Assinado pelo enólogo Luis Duarte, esse tinto traz um assemblage com uvas muito cultivadas na região do Alentejo. Artefacto, nome do projeto pessoal desse enólogo, significa "feito com arte" em latim, o que representa muito bem o trabalho desse profissional.