Que o café especial é uma tendência que veio para ficar, isso ninguém discute. Porém, com a variedade de grãos e torras, vem também as métodos de preparo. No Dia Nacional do Café, Guia da Semana convida o barista e coffee hunter Caio Tucunduva para contar um pouco mais sobre os diferentes métodos de preparação da bebida.
Dia do Café: conheça 7 métodos para preparar a bebida em casa!
Sifão
Criado em 1840 por um químico alemão, é um dos métodos mais antigos, em que uma estrutura com um globo e um tubo é aquecido por um chama. Coloca-se água no globo, que quando aquecida vai para a parte de cima, momento esse que se junta o pó. O resultado é um café cheio de sabor, quem mantém seus óleos devido ao uso do filtro de alumínio.
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Prensa Francesa
Neste método, é a pressão quem vai fazer todo o trabalho, extraindo o que há de melhor no café. Um ponto importante quando se for usar a prensa francesa: é preciso que o grão tenha sido moído com uma granulagem mais grossa, para que não escape resíduos pelo filtro.
Kalita Wave
De origem japonesa, ele tem um suporte para filtro onde sua base larga tem três pequenos furos que facilita a extração. A palavra wave (onda) se refere ao formato do filtro: a extração é mais consistente e homogênea, deixando o café mais encorpado.
Chemex
Método que usa filtro de papel mais espesso, resultado em uma tripla filtração. Antes de ter o pó adicionado, o filtro recebe água quente. Em seguida, o café é colocado e, então, acrecenta-se mais água. O resultado é um café decantado, limpo, sem resíduos e com acidez equilibrada.
Hario 60
Também de origem japonesa, é um método que dá ao café um corpo mais suave e delicado. O formato espiral e as linhas por dentro do coador oferece como resultado um café limpo e sem resíduo. O numero 60 se refere ao ângulo de 60 graus do coador.
Aeropress
O Aeropress tem um sistema parecido com uma seringa: em um tubo é colocado o café e o filtro, e na sequência é despejado a água quente. Um êmbolo faz a pressão para a saída do café. Como o café é feito de forma mais rápida, ele libera mais óleos e deixa o café mais encorpado, lembrando um espresso, mas feito manualmente.
Moka
Também conhecida como Cafeteira Italiana, ela lembra o processo do Sifão: a água da parte debaixo, quando fervida, se encontra com a parte do meio, onde está o pó do café, que então é filtrado e chega à parte de cima, pronto para consumo.