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Ninguém discute o poder transformador da cirurgia plástica. Cada vez mais popular, acessível e procurada, a cirurgia plástica estética tem contribuído para a correção de alterações, genéticas ou adquiridas, com grandes modificações físicas e psicológicas em seus adeptos.
Que há grandes mudanças físicas, não há dúvidas, é visível! Porém, o que muitos não sabem, é a grande mudança no campo psicológico proporcionado pela plástica. Em determinados casos, esta mudança é ainda maior do que a física. Pelas correções das imperfeições que afligem as pacientes, há um ganho em termos de auto-estima, bem estar. É comum a paciente, de temperamento contraído, passar a ser mais sociável após a mamoplastia de aumento, quem sempre usou rabo-de-cavalo, cortar os cabelos depois da otoplastia, quem fugia das fotos procurar ser fotografada depois da rinoplastia.
Entretanto, há um tipo de cirurgia estética que não é notável à primeira vista, que ninguém divulga aos conhecidos que fez, e que causa uma das maiores mudanças em termos de autoconfiança e auto-estima. É a cirurgia íntima.
Pouco divulgada, menos ainda discutida e realizada por poucos especialistas, a cirurgia íntima tem recebido cada vez mais adeptos. Ao contrário do que pensa a maioria, as alterações da região genital feminina não são raras. Muitas pacientes convivem com o peso de se acharem diferentes, de sentirem vergonha e constrangidas ao se despirem e até de não se sentirem à vontade durante a relação sexual.
Há vários tipos de cirurgias íntimas. A mais procurada é a redução dos lábios vaginais (ninfoplastia), seguida da redução do Monte de Vênus e preenchimentos dos grandes lábios vaginais. Em termos gerais, são cirurgias realizadas com anestesia local e alta no mesmo dia, com retorno às atividades em dois dias. Tenho realizado cirurgias em pacientes de todos os lugares do Brasil, que retornam à sua cidade após poucos dias e, freqüentemente, não contam nem aos familiares.
É incrível como uma cirurgia de pequeno porte pode gerar uma transformação tão grande, ao retirar um peso psicológico da paciente, deixando-a mais relaxada e confiante para o convívio social, apesar de apenas ela (ou poucas pessoas) ficarem sabendo!
Leia colunas anteriores do Dr. André Colaneri:
? Bioplastia
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? Prótese de mama, qual é a ideal?
O que faz: É médico Perito Judicial em Cirurgia Plástica, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas com especialização em Cirurgia Plástica. Hoje, com apenas 36 anos, é um dos expoentes nacionais na sua área de atuação.
Pecado gastronômico: Frutos do mar
Melhor lugar do Brasil: Fernando De Noronha
Para Falar com ele: Acesse o site do autor ou ligue (11) 3078-6777