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Por Redação Guia da Semana

No alvo do prazer

A G-shot é uma injeção que infla o ponto G e promete orgasmos garantidos. Conheça esta novidade que pode apimentar sua performance entre os lençóis!.

Fotos: Getty Images


Satisfazer uma mulher na cama é um processo de várias etapas: sedução, preliminares e no caso das mais sortudas, o orgasmo. Mas a partir de agora, para a felicidade feminina (e alívio dos homens), os casais à procura do ponto G ganharam uma forte aliada: a G-shot, uma injeção aplicada no clitóris, que aumenta o volume e a sensibilidade do centro do prazer feminino.

À flor da pele

O procedimento consiste basicamente em injetar colágeno ou ácido hilurônico no ponto G. No consultório, aplica-se uma anestesia local na região, localizada na parte superior da vagina, a cerca de 4 cm da entrada do canal principal, na linha do clitóris. A quantidade pode variar entre 0,5 e 2 ml, inflando o famoso alvo do prazer. Como o colágeno é absorvido pelo organismo, é aconselhável repetir a aplicação após um ano, com valores que variam entre R$ 400 e R$ 2 mil.

O método não exige nenhuma preparação especial, mas depois da aplicação, a mulher tem que ficar um mês sem fazer sexo. Em compensação, passado o jejum, com o ponto G devidamente turbinado, a garantia de orgasmos vaginais intensos é quase certa.

É liberado?

O uso da injeção ainda é pouco difundido no Brasil. Embora utilizado Europa e nos Estados Unidos há cerca de quatro anos, a técnica ainda não tem aprovação da ANVISA, nem é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo o cirurgião Murilo Caldeira Ribeiro, um dos pioneiros no tratamento por arqui, a aprovação ainda não ocorreu devido ao seu uso recente (2 anos), embora o colágeno já seja utilizado em diversos procedimentos estéticos (como o preenchimento de rugas) há mais de 20 anos.

Valcinir Bedin, presidente da regional da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, considera a G-shot uma alternativa para tratar mulheres que não encontram prazer no ato sexual, devido a casos de frigidez ou ausência de libido. Mas ele aconselha aplicá-la apenas como último recurso, pois existem tratamentos alternativos, menos invasivos, tais como os exercícios vaginais, o pompoarismo e a terapia sexual. A injeção, desse modo, passaria a ser indicada mais para mulheres que tiveram perda do orgasmo por razões traumáticas, flacidez ou má-formação congênita.

Corpo e mente

Até agora, no consultório de Murilo, já passaram mais de 300 mulheres que aplicaram a G-shot. De acordo com o médico, as pacientes afirmam que depois da injeção, todas elas voltaram a ter orgasmos e sentir muito mais satisfação na relação sexual, até por influência psicológica - após o procedimento elas sentem mais aptas a atingir o clímax.

Mas independente da G-shot, o cirurgião lembra que cada mulher tem um corpo diferente, além de que o sexo é um ritual complexo, que envolve diversos aspectos femininos. Por isso, para a relação fluir bem na cama, a mente também precisa ser estimulada. Desse modo, talvez com uma ajudinha na parte fisiológica, o psicológico pode ficar mais sensual, refletindo em mais ousadia e confiança entre os lençóis.

Atualizado em 10 Abr 2012.