Depois de tantas estreias aguardadas nas telonas, finalmente a animação de um dos filmes mais icônicos dos anos 90 chega aos cinemas. "A Família Adams", conhecida como o clã mais excêntrico do pedaço, vai fazer você querer estalar os dedos novamente!
O Guia da Semana assistiu ao longa e lista os motivos pelos quais você também deveria assisti-lo; Confira:
ENREDO
Foto: Divulgação
Mortícia e Gomes Addams são recém-casados e estão cansados de tantas perseguições. Assim, vão para Nova Jersey, estado vizinho de Nova York – e que os americanos amam tirar uma onda – em busca de um novo lar; onde consigam se sentir em casa. Lá, encontram um manicômio abandonado que logo se transforma na casa que tanto procuravam.
Porém, quando os novos vizinhos os conhecem, eles se assustam com o excêntrico estilo de vida de todos os integrantes da família e convocam o bairro para dizer que eles estão arruinando com as tradições e conceitos familiares do local.
NOSTALGIA E PERSONAGENS BEM CONSTRUÍDOS
É impossível não amar a Família Adams, criada em 1932 pelo cartunista Charles Addams. A intenção era fazer uma sátira da vida americana, onde tudo pudesse ter um ponto de vista invertido. Absolutamente criativo, de forma cômica e peculiar, o artista fez o otimismo virar pessimismo, a luz virar sombra e o conceito de felicidade se tornar “ser infeliz”.
Assim, nasceram Mortícia, Gomes, Tio Fester, Wandinha, Feioso, Coisa, Primo It e Tropeço. E depois de quase 90 anos, eles ultrapassaram o tempo, viveram nos quadrinhos, em séries de TV, filme e, agora, numa animação linda que surpreende as expectativas e se apresenta de forma diferente, ainda que nos traga referências e personagens fiéis aos originais.
ABORDA ASSUNTOS ATUAIS E CELEBRA AS DIFERENÇAS
Foto: Divulgação
A animação é extremamente atual. Além do visual incrível, ela aborda assuntos sociais quentes, como fake news, mercado imobiliário, capitalismo, sensacionalismo, família e muito mais. Sem contar as tantas citações de filmes clássicos - prato cheio para quem ama cinema.
As cenas também nos fazem refletir sobre o conceito de normalidade (sobre o que é ser normal) e nos faz repensar conceitos pré-concebidos, celebrando as diferenças e a pluralidade de ser e estar.