Você já parou para pensar em quantas mulheres já passaram pela NASA desde o início da corrida espacial? Nos anos 60, elas eram escassas e, se já era difícil ver uma mulher trabalhando lado a lado com um homem, imagine uma mulher negra. Em “Estrelas Além do Tempo”, conhecemos três dessas heroínas: Katherine G. Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe).
O filme é baseado no livro homônimo de Margot Lee Shetterly e dirigido por Theodore Melfi (“Um Santo Vizinho”) e acompanha especialmente a trajetória de Katherine – uma mulher que ajudou a calcular as trajetórias de lançamento e pouso das primeiras missões espaciais americanas tripuladas, incluindo a viagem à lua. Hoje, ela tem até um edifício com seu nome na sede da empresa.
O reconhecimento, porém, demorou a vir: antes de ser contratada oficialmente para a equipe de matemáticos, ela foi parte do grupo de mulheres negras chamadas de “computadores” e isoladas num prédio secundário onde havia “banheiros para negros” e outras segregações. Sua função era fazer cálculos, sem jamais ter acesso às informações confidenciais ou colocar seu nome nos créditos.
O mesmo vale para as outras personagens: Dorothy luta para ser promovida a supervisora e aprende, sozinha, a operar o novíssimo computador da IBM adquirido pela empresa, enquanto Mary entra na justiça pelo direito de estudar engenharia ao lado de brancos e, assim, também garantir sua promoção.
O filme tem trilha sonora produzida por Pharrell Williams e é um dos nomes fortes para o Oscar 2017.
Assista:
- Se você gosta de histórias reais inspiradoras.
- Se você quer conhecer uma história de empoderamento feminino.
- Se você se interessa pela história da NASA e da corrida espacial.
Fuja:
- Se você não gosta de histórias reais romantizadas para o cinema.
- Se você não quer ver um filme otimista e bem-humorado sobre preconceito racial.
- Se você não gosta do cinema hollywoodiano.