20 filmes brasileiros que você vai ver nos cinemas em 2018
Suspenses, biografias e adaptações de quadrinhos são destaques entre os lançamentos do ano.
Cinema nacional
Berenice procura (Allan Fiterman, Brasil, 2017) (Foto: Divulgação)
A cada ano, o cinema brasileiro cresce um pouco mais e a variedade de gêneros e estilos se expande. Para se ter uma ideia, 2017 viu cerca de 140 produções ou coproduções nacionais chegarem às telonas, sem contar os filmes que foram direto para streaming e home video!
Em 2018, a tendência é que esse número cresça ainda mais, trazendo títulos para quem gosta de suspense, horror, fantasia e até adaptações de quadrinhos, além das tradicionais comédias, romances e biografias. Gostou? Então confira 20 filmes brasileiros que estreiam no próximo ano e que vão te surpreender:
Rubens é um professor de natação infantil acusado pelos pais de um aluno de beijar o filho deles no vestiário do clube. Quando a acusação viraliza nos grupos de mensagens e redes sociais da escola, começa um julgamento precipitado de Rubens sobre suas ações e intenções.
Dirigido por Felipe Hirsch, “Severina” narra a vida de um livreiro aspirante a escritor, que tem sua rotina perturbada pela presença e pelos sumiços de uma jovem que rouba livros de sua loja.
Carlos se encontra consigo mesmo em um desdobramento do tempo, o Carlos jovem está diante do esquecimento de Carlos velho. Até que um dia, entre as lembranças e esquecimentos de suas memórias, eles recebem um estranho pacote que só poderia ter sido enviada por seu pai, morto há anos, um homem genialmente louco que sempre criou situações inusitadas.
O filme conta a história de uma stripper passional que decide se tornar mãe; de um entregador que comete um assassinato como prova de amor a uma garçonete comprometida e mostra a última chance que uma madrasta tem para conquistar o afeto de sua enteada no velório de seu esposo. Um entrechoque de carências e erros desses outsiders que emerge novas e inesperadas formas de afeto.
A coprodução Brasil-Portugal-Argentina é um thriller que mostra o conflito entre uma psicanalista portuguesa, Camila (Joana de Verona), que vem ao Brasil para desenvolver uma pesquisa sobre violência, e sua paciente, Glória (Grace Passô), num Centro de Terapia de uma universidade brasileira.
Vitório (Edson Celulari), cego de nascença, é dono de uma pizzaria herdada de seu pai no tradicional bairro do Bixiga, em São Paulo, famosa por oferecer a melhor pizza da região. Vivendo uma vida feliz com a mulher Clarice (Soledad Villamil), a filha Alícia (Giovana Echeverria) e seu assistente na pizzaria, Cleomar (Leonardo Machado), Vitório está em pleno controle da vida, adaptado à sua cegueira. Mas, após um infeliz incidente, seguido pela descoberta de que existe a possibilidade de enxergar, Vitório inicia um conflito consigo mesmo - e vai precisar tomar uma grande decisão, que influenciará todos à sua volta.
Helena (Paolla Oliveira), uma mulher de 30 anos, decide sair do Brasil e viver em Lisboa. Lá, ela conhece o homem da sua vida, mas o relacionamento eventualmente entra na rotina e os desentendimentos se tornam mais frequentes. Um dia, ela pede a Deus que faça seu parceiro ser um pouco mais parecido com ela, mas não imaginava que seu pedido fosse ser atendido ao pé da letra...
Berenice Procura
Previsão de estreia: 24 de maio
Em “Berenice Procura”, Cláudia Abreu vive uma mulher que trabalha como taxista e tem como hobby pesquisar ocorrências policiais, paixão alimentada pelo trabalho do ex-marido como apresentador de um programa sensacionalista na televisão. Um dia, ela se envolve pessoalmente num caso de assassinato e decide colocar em prática seus conhecimentos. Adaptação do romance homônimo de Luiz Alfredo Garcia-Roza.
Aos 80 anos, Polidoro (José de Abreu) decide acabar com a estabilidade de sua confortável vida de juiz viúvo aposentado tornando-se sócio de uma boate de strip-tease. Diante de tal situação, sua filha Beatriz (Letícia Isnard) decide interditá-lo judicialmente. Em audiência, Paulo (Danton Mello) se declara incapaz de opinar sobre as decisões do pai porque não fala com ele há anos. O juiz determina que seja feita uma avaliação de Polidoro por Paulo, em encontros regulares entre pai e filho, forçando uma reaproximação que transformará suas vidas.
Paraíso Perdido
Previsão de estreia: 31 de maio
Erasmo Carlos é a estrela do novo filme de Monique Cardenberg (“Ó Paí, Ó”, “Benjamin”), que explora o tempo das músicas românticas e das boates bregas. Ele é José, patriarca de uma família marcada por perdas e ressentimentos, que tenta manter unidos seus filhos e netos. Com Seu Jorge e Júlio Andrade.
Os criativos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra (“Trabalhar Cansa”) se unem novamente numa das melhores surpresas dos festivais de 2017, que deve chegar aos cinemas ou ao streaming em 2018. Em “As Boas Maneiras”, Clara (Isabél Zuaa) vive na periferia é contratada para trabalhar como babá para uma mulher (Marjorie Estiano) rica, porém solitária, que enfrenta uma gravidez complicada em sua farta residência em São Paulo. Aos poucos, as duas desenvolvem um forte vínculo, mas Clara começa a notar um padrão sinistro no comportamento da patroa. Vencedor de 8 prêmios no Festival do Rio.
Talvez Uma História de Amor
Previsão de estreia: 14 de junho
Baseado no livro “Peut-être une histoire d’amour”, do escritor francês Martin Page, o filme acompanha Virgílio (Mateus Solano) numa peculiar aventura amorosa. Certo dia, ele ouve um recado na secretária eletrônica deixado por uma mulher chamada Clara. Ela quer terminar o relacionamento. Mas quem é Clara?
Caio e Mari são dois jovens adultos cujo relacionamento está além de qualquer definição. Ao longo de 10 anos, o enredo transita entre 3 momentos marcantes em que seus desejos estão em conflito e seu relacionamento é posto à prova.
Exibido na Mostra Internacional de Cinema de São paulo, “O Nome da Morte” traz Marco Pigossi no papel de um pistoleiro que, apesar de já ter matado 492 pessoas, é conhecido como um homem gentil, pacato e bastante religioso. Baseado no livro homônimo de Klester Cavalcanti e na vida real de Júlio Santana.
Arranhando à distância a comédia característica do trabalho de Júlia Rezende, “Como é cruel viver assim” aposta mais no drama e num tom angustiado para contar a história de dois casais que, sem nada mais a perder, decidem praticar um sequestro. O problema é que eles não têm experiência com o crime e vão precisar de ajuda profissional.
A Última Chance
Previsão de estreia: 30 de agosto
Exibido no Festival do Rio e também estrelado por Marco Pigossi, “A Última Chance” é uma jornada aos trancos e barrancos inspirada na vida de Fábio Leão, campeão brasileiro de muay thai que já se envolveu com drogas, com o crime e finalmente com o esporte, tornando-se professor de artes marciais.
O Grande Circo Místico
Previsão de estreia: 6 de setembro
Em meio ao universo de uma tradicional família austríaca, dona do Grande Circo Knieps, nasceu um improvável romance entre um aristocrata e uma acrobata. Este é o retrato dos 100 anos de existência do Grande Circo e das cinco gerações de uma mesma família que estivem à frente do espetáculo com suas histórias fantásticas. Baseado no poema homônimo de Jorge de Lima.
Outro lançamento baseado numa HQ é “O Doutrinador”, que se inspira na obra de Luciano Cunha para mostrar ao público o vigilante mascarado que persegue políticos corruptos para fazer justiça com as próprias mãos. O filme será dirigido por Gustavo Bonafé e tem no papel principal o ator Kiko Pissolato.
Tati é uma adolescente cheia de vida, que gosta de compartilhar seus melhores momentos nas redes sociais. Mas a vida dela virará ao avesso quando algo que ela não queria que se tornasse público cai no grupo de whatsapp do colégio.
Turma da Mônica – Laços
Previsão de estreia: 11 de outubro
A graphic novel criada pelos irmãos Lu e Vitor Cafaggi, baseada nos personagens de Maurício de Souza, vai virar filme em 2018. A direção é de Daniel Rezende, montador de clássicos como “Tropa de Elite” que estreou na direção em 2017 com “Bingo – O Rei das Manhãs”. O longa acompanhará a jornada de Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão em busca de Floquinho, que desapareceu.
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