5 descobertas que fizemos ao assistir ao filme "Interestelar"
Saiba mais sobre as teorias físicas abordadas no filme de Christopher Nolan.
Divulgação
Se você assistiu "Interestelar", com certeza ficou com algumas dúvidas. Seria possível acreditar em todas as teorias com as quais o filme trabalha? É difícil chegar a uma resposta, mas a credibilidade científica foi uma das grandes preocupações na concepção do filme. E é por isso, que o físico Kip Thorne foi convocado para participar da produção do roteiro, fazendo com que o longa, uma ficção científica, não se tornasse tão ficcional assim.
E o mais legal de tudo é perceber que as maluquices não são, também, tão malucas assim. O Guia da Semana separou as 5 principais suposições de "Interestelar", parte dos estudos mais vanguardistas da Física. Confira!
Buraco de Minhoca
Como você já deve saber, o centro do roteiro de Interestelar, como o nome já diz, são as viagens interestelares. Um buraco de minhoca nada mais é do que um atalho feito através de uma dobra no tecido do universo que, por sua vez, criaria uma espécie de túnel. Assim, distâncias extremamente gigantescas, medidas em anos-luz, seriam encurtadas, tornando possível viagens pelo espaço e pelo tempo.
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Buraco Branco
Quando certas estrelas chegam ao fim da vida, elas entram em colapso com elas mesmas, criando um campo gravitacional tão forte que não deixariam nada escapar, nem mesmo a luz - eis um buraco negro. Já os buracos brancos, hipótese com a qual o filme trabalha, funciona de forma contrária: o processo de colisão, dadas certas circunstâncias, poderia deixar uma brecha, fazendo com que, no buraco branco, a matéria não seja esmagada. Estaria aí mais um candidato a viagens interestelares?
Dilatação do Tempo
Einstein já nos mostrou que o tempo é relativo: ele passa mais devagar para uma pessoa que se movimenta com velocidade comparável à da luz do que para outra, parada. Não queremos dar spoiler, mas saiba que a dilatação do tempo é uma das grandes questões do filme!
Teoria das Cordas
Teoria das Cordas foi desenvolvida na tentativa de unificar as duas principais teorias da física moderna: a relatividade geral e a física quântica. Ao afirmar que tudo o que forma o universo é constituído de uma única forma, a teoria explicaria os maiores enigmas, como o Big Bang - é por isso que ela também é conhecida como A Teoria de Tudo.
Hiperespaço
O Hiperespaço é um espaço hipotético, onde existiriam mais dimensões espaciais (dez), além das três que já conhecemos: comprimento, altura e largura. Só assim a Teoria de Tudo poderia ser colocada em prática. Resumindo: no Hiperespaço, tudo é regido por uma única dinâmica, tornando possível a prática da Teoria de Tudo.