O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ganhou notoriedade nos últimos anos e vem garantindo ainda mais destaque. Popularmente conhecido apenas como autismo, este transtorno costuma ter seu foco mais voltado para as crianças.
No entanto, vale lembrar que é uma condição que afeta inúmeros jovens e adultos sem um diagnóstico apropriado que, quando feitos, contribuem para mudanças em sua rotina que possam colaborar de forma favorável para a sua vida.
De acordo com o Center for Disease Control and Prevention (CDC - ‘Centro de Controle e Prevenção de Doenças’) dos Estados Unidos, cerca de 1% da população mundial está dentro do espectro austista.
No Brasil, não existem estudos sobre a quantidade de pessoas com autismo (TEA), mas com base nos dados estimados pelo CDC, pelo menos 2 milhões de adultos podem ter este transtorno.
Foi pensando nisso, que separamos os 5 sinais mais comuns e que podem evidenciar o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Confira abaixo:
1 - Híperfoco em determinados temas
É algo comum para pessoas com autismo ter certos interesses intensos e que gerem um foco grande em determinado assunto. Como passar horas pesquisando sobre o tema e se tornar até especialista.
2 - Apego à rotina
O dia a dia regrado e que possui uma rotina organizada é fundamental para eles, sendo quase um “ritual” para iniciar o dia bem.
3 - Habilidade social comprometida
Já se sentiu sobrecarregado? Então, pessoas com TEA, tendem a se sentir assim, após períodos intensos de exposição sensorial ou mesmo social.
4 - Problemas em expressar emoções
Demonstrações de afeto e carinho são difíceis para pessoas com autismo, esse transtorno acaba deixando certas limitações quando o assunto é sentimentos. Mas não entenda errado, elas sentem, só tem mais dificuldade em demonstrar!
5 - Hipersensibilidade
A pessoa que possui autismo costuma ser mais sensível a cheiros e texturas, como alguns perfumes específicos e até com tecidos. Assim como, determinados sons sejam baixos ou contínuos podem trazer alguma reação.
Reconhecer o autismo é um passo essencial para promover a inclusão e o suporte necessário para as pessoas que vivem com esse transtorno. Compreender os sinais, permite que familiares, educadores e profissionais da saúde ajudem a identificar o transtorno precocemente.