Ivaldo Bertazzo
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Paulistano da Mooca, Ivaldo Bertazzo começou a dançar aos 16 anos. Teve aulas com grandes nomes da dança e passou por países como Grécia, Espanha, Indonésia, Índia, Tailândia, Myanmar, Argentina e Chile, o que o fez incorporar os movimentos e as culturas locais em seu trabalho. Em 1975, criou a Escola do Movimento - Método Bertazzo e em seguida, entre 1976 e 1992, montou 24 espetáculos em dois planos - um da arte mais sofisticada, com bailarinos profissionais e aparato cênico, outro da "dança-cidadania", com não-profissionais e espírito de mutirão.
Nos últimos anos, Bertazzo trabalha com a periferia e empresas privadas. Em 2007, voltou aos palcos, após vinte e dois anos atuando apenas nos bastidores, com o espetáculo Kashmir Bouquet, sua 35ª montagem. Há dois anos, a Escola do Movimento Ivaldo Bertazzo, no bairro da Pompéia, oferece o curso de formação no Método Ivaldo Bertazzo para educadores e não profissionais.
Deborah Colker
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Ela fez psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano. Mas foi a partir dos anos 80 que começou a dançar, coreografar e dar aulas. Em 1984, quando foi convidada para coreografar os movimentos da peça A Irresistível Aventura, Deborah deu início ao que seria a vertente mais importante de sua carreira. Como diretora, trabalhou com os principais nomes e atores do país em espetáculos como Escola de Bufões de Moacyr Góes, Macbeth de Ulysses Cruz com Antônio Fagundes, Sonhos de Uma Noite de Verão de Werner Herzog e Uma Noite na Lua, com Marco Nanini e direção de João Falcão. Em 1994 fundou a Companhia de Dança Deborah Colker e desde então não para de formar profissionais.
Conhecida por seus balés aclamados pela crítica, nacional e internacional, como: Nó, Casa, Rota, 4 por 4, Cruel e Dínamo, é a primeira mulher á dirigir um show do Cirque du Soleil, e foi considerada pela Revista Época uma dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Deborah acaba de levar seu espetáculo 4 por 4 para o Rio de Janeiro, México, Colômbia e Nova York em curta apresentação em todos os países.
Rodrigo Pederneiras
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Diretor e fundador de uma das companhias mais famosas do Brasil, o Grupo Corpo, em 1975, Pederneiras trabalhou com professores e coreógrafos como Oscar Araiz, Isabel Santa Rosa, Hugo Travers, Aldo Lutufo, Freddy Romero, Tatiana Leskova, Gustavo Mollajoli, Hector Zaraspe e Jane Blauth. Tudo começou com o espetáculo Maria Maria, que anos depois se tornaria uma referência da dança moderna no mundo. Entre 1976 e 1980 atuou como bailarino do grupo que dirige, até que em 1978 criou Cantares para esta mesma companhia, de que viria a assumir o cargo de coreógrafo residente.
Rodrigo tem seu trabalho reconhecido nacional e internacionalmente e já coreografou para o balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, do Teatro Guaíra, paara o Balé da Cidade de São Paulo e para a Companhia de Dança de Minas Gerais. Fora do Brasil, coreografou para a companhia da Deutsche Oper Berlin (Alemanha), Gulbenkian (Portugal), Les Ballets Jazz de Montréal (Canadá), Stadttheater Saint Gallen (Suíça) e Opéra du Rhin (França). O Grupo Corpo acaba de completar 35 anos e realiza uma turnê especial por diversos países.