Guia da Semana

Discutir e repensar a mobilidade urbana são atividades vitais para o bom funcionamento de qualquer grande cidade – e São Paulo certamente precisa de uma boa dose de novidades no que se refere ao tema. Felizmente, a moda das bicicletas compartilhadas está crescendo por aqui, graças à chegada da Yellow e do aumento no número de opções.

Para te incentivar a explorar as possibilidades que facilitam o deslocamento urbano (e que são mais ecológicas que os carros), fazendo com que você aproveite melhor a cidade de São Paulo, o Guia da Semana separou todos os detalhes que você precisa saber sobre cada uma das opções de compartilhamento de bikes e scooters em São Paulo. Confira:

Yellow

A Yellow é uma empresa brasileira que iniciou suas atividades em São Paulo em agosto de 2018. Seu objetivo é espalhar 20 mil bicicletas pela capital paulista. A novidade da startup em relação às bicicletas do Itaú e do Bradesco é o modelo dockless, ou seja, sem um ponto de devolução. Assim, o ciclista pode deixar a amarelinha em qualquer lugar depois que terminar seu trajeto. O custo é de R$1,00 por até 15 minutos e o desbloqueio da bike é feito através de um aplicativo para o smartphone que lê o QR code dela. No app, os usuários também podem verificar através de um mapa qual é a Yellow mais próxima, já que elas contam com sistema de GPS. A bicicleta não tem marchas e pode ser um pouco dura em alguns percursos. Em breve, a empresa promete trazer também patinetes elétricas para a cidade.

Baixe o aplicativo.

Bike Sampa


Foto: Matheus Obst/Shutterstock

O Bike Sampa foi o primeiro sistema de compartilhamento de bikes por aqui - chegou em São Paulo em 2012, cinco meses depois do Bike Rio, por iniciativa do Itaú, em pareceria com as prefeituras. O sistema passou por mudanças em 2018. Agora, o usuário deve adquirir um dos cinco planos disponíveis para utilizar o serviço. Assim como todos os outros, o desbloqueio da bicicleta é feito através do aplicativo Bike Itaú, mas também existe a opção de cadastrar o Bilhete Único ou de usar o cartão do usuário Bike Sampa, que chega na casa do requerente. O usuário deve pegar a laranjinha, que possui três opções de marcha, em um dos 260 postos espalhados pela cidade e indicados no mapa do aplicativo, e só pode usá-la por até 60 minutos dentro daquilo previsto no plano escolhido. No plano diário, por exemplo, você pode usar a bicicleta quantas vezes quiser em um mesmo dia, desde que não ultrapasse 60 minutos em nenhuma das viagens. Um valor de R$5,00 é cobrado por hora adicional e a bicicleta deve ser devolvida em uma das estações. Se você quiser continuar usando sem pagar os R$5,00, precisa dar um intervalo de 15 minutos antes de pegar outra.

Planos disponíveis

Plano 1 viagem: R$2,00
Plano diário: R$8,00
Plano para três dias: R$15,00
Plano mensal: R$20,00
Plano anual: R$160,00

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CicloSampa - Bradesco

O CicloSampa chegou em São Paulo em 2013 como um sistema de compartilhamento de bikes similar ao Bike Sampa. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura da cidade e o Bradesco. O desbloqueio das bicicletas é feito através de um cartão de crédito pré-cadastrado no aplicativo, que também mostra, no mapa, as estações onde a retirada e a devolução das bikes devem ser feitas. Os primeiros 30 minutos são gratuitos, depois são cobrados R$5,00 por cada meia hora excedente. Assim como as do Bike Sampa, as bikes do CicloSampa têm três marchas.

Baixe o aplicativo.

Grin

A Grin, novo nome da Ride, que firmou parceria com a startup mexicana em outubro, teve seu pré-lançamento em agosto de 2018 e surgiu com a ideia de cobrir trajetos de até 3km, que são curtos demais para serem feitos de carro e longos demais para serem feitos a pé. A empresa diz que o plano é chegar a 12 mil patinetes no Brasil. A patinete atinge até 20km/h, mas a velocidade de 6km/h deve ser respeitada nas calçadas. O sistema de desbloqueio também é feito por aplicativo (o da Grin e do Rappi) e, quando terminar o percurso, o usuário pode deixa-la em bicicletários ou locais pré-determinados no app. O usuário deve pagar R$3,00 para começar a usar e depois são cobrados mais R$0,50 a cada minuto rodados.

Baixe o aplicativo da Grin.
Baixe o aplicativo da Rappi.

SCOO

A SCOO chegou em São Paulo também em agosto de 2018. É possível encontrar as patinetes na Avenida Paulista, na Faria Lima e no Ibirapuera. As pessoas que se interessarem devem baixar o aplicativo. As patinetes da marca podem atingir até 25km por hora, devem ser desbloqueadas com o cartão de crédito cadastrado e custam R$1,00 para o período mínimo de quatro minutos. Depois, R$0,25 são cobrados por minuto.

Baixe o aplicativo da SCOO.

Vem por aí:

Jump


Foto: Sundry Photography/Shutterstock

Jump é o nome dado às bicicletas elétricas da Uber que devem chegar aos poucos ao Brasil ao longo de 2019. O serviço já existe em outros lugares do mundo e funciona em conjunto com o próprio app da Uber. O usuário poderá escolher entre Viajar ou Pedalar. Selecionando a segunda opção, verá as bicicletas disponíveis na sua área. Assim como a Yellow, o usuário poderá deixar a bicicleta onde for mais conveniente. O grande diferencial é o fato de serem elétricas - o que certamente ajuda naquela subidinha. Ainda não foram anunciados os preços.

Atualizado em 18 Out 2019.