Nesta quinta-feira, 13 de dezembro, o Museu Nacional e o Google Arts & Culture, com o apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Ministério da Educação, lançam um tour e oito exposições virtuais com imagens de 164 peças atingidas durante o incêndio do dia 2 de setembro. Entre os artefatos disponíveis em g.co/museunacionalbrasil, destacam-se relíquias históricas como o crânio de Luzia, o mais antigo remanescente humano das Américas, a famosa réplica de Titanossauro e o Meteorito de Bendegó, o maior já encontrado no Brasil, pesando 5.260 kg.
Além das mostras, a plataforma traz um passeio virtual inédito por dentro do museu com imagens em 360º captadas em 2017, por meio do Museum View. Com a ferramenta, é possível mergulhar pelas salas do prédio histórico, além de ver, em detalhes, as peças que ficavam em exposição. Esse tour pode ser guiado com narração em português, inglês e espanhol e também assistido em modo imersivo com o uso de um cardboard ou outros visores de realidade virtual.
As coleções do Museu Nacional também podem ser descobertas a partir do Google Assistente. Agora, quando o usuário conversar com o assistente inteligente do Google sobre museus, história e até mesmo dinossauros, ele será levado para essa experiência imersiva pelo acervo. Para começar, é só dizer: “Ok Google, você gosta de dinossauro?”.
Confira alguns dos destaques das exposições:
► Luzia, o mais antigo esqueleto humano encontrado nas Américas, com aproximadamente 11.500 anos de idade.
► O meteorito do Bendegó, um dos maiores do mundo, foi descoberto por um menino à procura de uma vaca perdida em 1784.
► Gato mumificado do Egito Antigo, uma oferenda à deusa Bastet.
► Réplica do esqueleto do Titanossauro, cujos ossos originais foram descobertos perto de São Paulo na década de 1950.
► Vaso Marajoara, sociedade pré-colombiana.
► Máscaras indígenas do povo Awetí, Waurá e Mehináku.
O que é o Google Arts & Culture?
O Google Arts & Culture, disponível em site e aplicativo (iOS e Android), permite que qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, possa conhecer e aprender sobre as coleções perdidas de forma gratuita. A plataforma tem parceria com mais de 1800 instituições culturais de 70 países, que disponibilizam seus trabalhos ao alcance global. São mais de 6 milhões de fotos, vídeos, manuscritos e outros documentos de arte, cultura e história, representados por mais de 7.000 exposições digitais em toda a plataforma.
No Brasil, mais de 50 instituições culturais parceiras utilizam a ferramenta, entre eles o MASP, Museu do Amanhã,Pinacoteca de São Paulo, MAM-Rio e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.